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O Profeta e a Força da Herança

Hoje vou contar pra vocês a história de vida de um homem simples e bom que acreditava ter uma missão muito especial: levar a palavra de Deus às pessoas.

Ele fazia isso com muita paixão, caminhando pelas ruas, falando sobre fé e espalhando esperança. Só que a vida não foi fácil pra ele. As pessoas riam, zombavam, e começaram a chamá-lo de louco. Não era fácil carregar essa missão, mas ele continuava, firme no que acreditava ser o certo.

Com o tempo, a situação foi piorando. Jogavam coisas nele, o humilhavam, e ele acabou ficando sem nada – perdeu sua casa, sua família, até mesmo a dignidade. No fim, foi preso e abandonado. Ninguém mais se importava com aquele homem que só queria compartilhar algo maior. E, num ato cruel, ele foi sacrificado como um exemplo para que ninguém ousasse seguir por esse caminho. Sua vida, cheia de fé, terminou de forma trágica, mas sua história ficou registrada – não só na memória das pessoas, mas no próprio DNA de seus descendentes.


Agora, vamos dar um salto no tempo. Um dos descendentes desse homem vive nos dias de hoje. Ele sente coisas que não consegue explicar: experiências estranhas, quase como se fossem mensagens ou profecias, mas ele não sabe o que fazer com isso. Ele se sente perdido, confuso, diferente dos outros. O peso dessa herança emocional é imenso.

Esse homem, herdeiro do profeta, carrega mais do que o dom – ele também traz as feridas do passado. Ele tem medo de se expressar, de falar em público, porque sente que ninguém vai ouvi-lo ou levá-lo a sério. Suas relações são difíceis, cheias de mal-entendidos e cobranças. É como se ele estivesse preso a um ciclo que não consegue quebrar.

E aqui vem o ponto-chave: tudo que o profeta viveu – seus traumas, sua fé, suas experiências – ficou registrado no DNA. Essa é uma das ideias centrais da Teoria da Razão: nossas emoções e vivências são passadas adiante, enlaçando gerações. O que aconteceu lá no passado ainda ressoa no presente, impactando os descendentes.

Essa história nos faz pensar: quantas das nossas dificuldades vêm de algo que nossos ancestrais viveram? E mais importante, como podemos lidar com isso de forma consciente? A resposta começa no autoconhecimento. Identificar o que carregamos e decidir o que vale a pena manter – e o que precisamos deixar para trás – é essencial pra viver de forma mais leve e plena. Afinal, mesmo que nossa herança tenha marcas difíceis, somos nós que escolhemos como moldar nosso futuro.


1.     O NOVO PROFETA E SUA MISSÃO

 

 Tem assuntos que fazem as perguntas martelarem na cabeça da gente. É natural que o novo profeta questione: Por que isso acontece justo comigo? Será que eu fiz alguma coisa errada? Será que sou diferente dos outros?"

E olha só, a resposta para essas perguntas é simples (não quer dizer que seja moleza): ele precisa dar uma pausa, olhar para dentro e entender o que está acontecendo. Esse é o caminho do autoconhecimento. É assim que ele vai conseguir enxergar o que aconteceu lá atrás e, principalmente, evitar repetir os mesmos padrões que ele herdou, sua missão e sua diferença. Só assim ele pode quebrar os padrões que herdou e que não precisa repetir.

 

2.     POR QUE REPETIMOS OS MESMOS ERROS?


Ah, vamos lá: quem nunca sentiu que tá dando voltas e voltas no mesmo lugar, hein? Primeiro, precisamos falar dos laços emocionais. Muitas vezes, a gente nem percebe, mas acaba repetindo histórias dos nossos antepassados. Isso tem tudo a ver com a chamada Lei Universal da Ancestralidade (Herança). Ela impõe a continuação e acumulação dos aprendizados e erros a todos os seres dotados de livre arbítrio e por isso a gente carrega, sim, um pacote completo de aprendizados e erros de quem veio antes, especialmente porque temos o tal do livre-arbítrio para decidir o que fazer com tudo isso.

Agora, olha só: tem uma pegadinha aí. Esses laços emocionais podem acabar virando uma armadilha, aprisionando a nossa consciência em padrões antigos, meio que emperrando a nossa evolução. É o que a galera da Teoria da Razão chama de "prisão emocional". E vamos combinar, ninguém merece, né?

E aí entram os arquétipos.

Já ouviu falar da tal da “A Rainha”?

Calma, já já a gente conversa melhor sobre ela e outros arquétipos que vivem dentro da gente. Por enquanto, pensa na Rainha como uma espécie de "gestora" do nosso sistema interno. É ela quem tem o papel de olhar para essas memórias repetitivas e dizer: Basta! Vamos fazer diferente, de forma mais consciente e planejada." Em outras palavras, é ela quem tem o poder, através de ações, de quebrar o ciclo.

Mas vamos combinar: faz sentido carregar esse fardo que nem é verdadeiramente nosso? Claro que não! O certo é aproveitar o que eles deixaram de bom e soltar o que só prende a gente.

O segredo está em pegar o que foi bom, aprender com isso e largar mão do que só serve para prender a gente. Porque, convenhamos, a vida fica muito mais leve quando a gente escolhe crescer sem repetir os erros do passado.

Vamos deixar esse fardo para trás?

Afinal, crescer e evoluir é justamente aprender com o passado, sem a necessidade de repetir os mesmos erros. Como romper com isso?

1º. Identificar os padrões. Perceber o que se repete na nossa vida e investigar de onde isso vem.
2º. Romper os ciclos. Não é fácil, porque mudar é sair da zona de conforto e, confrontar seus “eus” inconsistentes.  As vezes isso é assustador, mas é indispensável para abrir espaço para um futuro novo.

3.     GEAZI E A FORÇA DA HERANÇA

Um exemplo para ilustrar a força da herança: Lembram de Geazi, o servo do profeta Eliseu, na   Bíblia? Ele cometeu alguns erros – agiu com ganância, mentiu – e acabou trazendo para si e para seus descendentes a lepra que antes estava em Naamã. Essa história mostra como as escolhas de uma geração podem impactar as próximas. Reflitam sobre este trecho da bíblia que está em 2º Reis, Capítulo 5:

Geazi, servo de Eliseu, tomou uma decisão que mudou não apenas o rumo de sua vida, mas também de seus descendentes. Após entrar novamente em casa, Eliseu o confrontou com uma pergunta simples, mas poderosa:

— Onde é que você foi? Geazi respondeu: — Eu não fui a lugar nenhum! Mas Eliseu, um homem de Deus, sabia a verdade. Ele então revelou:
— O meu espírito estava com você quando aquele homem desceu do carro para falar com você. Este não era o momento para você aceitar dinheiro, roupas, plantações, ovelhas, gado, empregados ou empregadas. Não era essa a conduta que deveríamos ter! E com essas palavras, Eliseu declarou uma consequência severa, mas justa:
— Portanto, a doença de Naamã vai pegar em você, e os seus descendentes a terão para sempre. E assim foi. Quando Geazi saiu da presença de Eliseu, sua pele estava branca como a neve, marcada pela lepra.”
Precisamos refletir sobre nossas ações e compreender de uma vez para sempre que a honestidade e a integridade não são meras virtudes, mas alicerces para uma vida de paz e retidão. Cada escolha que fazemos carrega consigo uma consequência para nós e para aqueles que vêm depois de nós.

Mas calma ai, não se trata apenas de sofrimento! Assim como o profeta ancestral transmitiu traumas ao descendente, ele também deixou algo extraordinário: o dom de profetizar. E isso é um presente grandioso que o novo profeta precisa aprender a usar. O mais importante? Ele não está preso ao passado. O que é verdadeiramente dele é o dom, e agora é o momento de usá-lo com confiança.


4.     E O PROFETA ANCESTRAL? QUAL ERA A LIÇÃO PARA ELE?


O ancestral tinha uma verdade poderosa e acreditava profundamente nela. Mas será que ele soube transmiti-la? Talvez não... Ele desejava tanto que as pessoas entendessem sua mensagem que acabou impondo-a. Era quase como dizer: "Esta é a verdade, aceitem!" Contudo, impor algo não é amor, é autoritarismo.

Agora, observe o exemplo de Jesus: ele ensinava com paciência, amor e compaixão. Mesmo quando ninguém acreditava nele, ele respondia com ainda mais amor. O profeta ancestral, por outro lado, não conseguiu seguir esse caminho. Talvez ele precisasse de uma pausa, repensar sua abordagem e compreender que é possível transformar a forma de se comunicar.


5.     A MISSÃO DO NOVO PROFETA


Chegou a vez do descendente aprender. E qual é o papel dele?

1º Perceber que o dom que possui é um convite, não uma imposição.

2º Compreender que sua verdade precisa bastar, em primeiro lugar, para ele mesmo. Quando ele realmente acreditar nisso, os outros irão sentir essa força naturalmente.

Essa transformação começa pelo autoconhecimento. E é aqui que entra a Teoria da Razão, mostrando que somos muito mais do que corpo e emoções. Somos um sistema complexo com várias consciências coexistindo, como um time interno. Esse "time" segue uma hierarquia, liderada pelo Inconsciente Sistêmico, que guarda todas as memórias e padrões do nosso passado e dos nossos ancestrais.


6.     TEORIA DA RAZÃO E A LEI UNIVERSAL DA ANCESTRALIDADE (HERANÇA)


Antes de prosseguirmos precisamos falar sobre um tema relacionado e muito interessante: a relação entre a nossa herança, nosso DNA e as memórias que carregamos. Sabe aquele papo de que “herdamos tudo dos nossos pais”? Pois é, tem um fundo de verdade, mas a história vai muito além disso.

A herança que recebemos vem de dois lugares:

1º. Do DNA, que é o pacotinho de informações que pegamos da nossa mãe e do nosso pai.

2º. Das memórias de fora do sistema, que são tipo uma herança “estrangeira” que a gente carrega.

Juntando esses dois lados, o nosso "Sistema" (ou seja, quem somos de verdade) vira um mix único e superdiverso. Isso é ótimo, porque evita que todo mundo seja uma cópia sem graça, do tipo quando só tem repetição em uma fábrica. Os nossos antepassados já sabiam disso: diversidade é essencial para evoluir.

Por isso, cada pessoa é única. A combinação do nosso DNA com essas Memórias específicas nunca vai se repetir do mesmo jeito em outro Sistema. Isso torna cada um de nós uma obra-prima exclusiva, uma edição limitada de verdade. Tem algumas exceções, como os Sistemas mais avançados (os SMS, Selênico e Celestial), mas esses já passaram por outras fases desse processo de evolução. Eles serão assuntos para nossos próximos encontros.

Agora, pensa comigo: a gente carrega tanto coisa boa quanto ruim dos nossos antepassados pelo DNA. Não é só o talento para música ou os olhos da avó – os padrões emocionais, positivos e negativos, também vêm no pacote. Isso quer dizer que, para evitar repetir erros ou cair nos mesmos ciclos chatos, a gente precisa dar uma atenção especial a essas “heranças”.

E aí entra o autoconhecimento. Cada pessoa precisa decidir o que vale a pena levar adiante. Nem tudo que herdamos precisa ficar com a gente. Podemos escolher deixar pra trás o que não faz mais sentido e focar nas coisas boas, nas memórias e padrões que realmente nos ajudam a crescer. Afinal, somos os responsáveis por moldar quem somos e o que vamos passar para a frente.


7.     HIERARQUIAS SISTÊMICAS NOS SERES HUMANOS


Vamos conversar sobre as hierarquias sistêmicas que existem dentro de nós, seres humanos. De acordo com a Teoria da Razão, carregamos duas grandes fontes de memórias: as herdadas dos nossos pais e as originárias, que vêm de vivências que antecedem a nossa chegada neste planeta.

Essas memórias estão gravadas no nosso DNA e ficam organizadas em núcleos que chamamos de Indivíduos, mas só enquanto não estão integrados em um Sistema humano. Quando essas memórias entram num Sistema, passam a ser chamadas de Consciências. E essas Consciências, ao se manifestarem, trazem com elas tanto as mentes e emoções conscientes quanto as inconscientes. Dentro desse contexto, são organizadas em arquétipos, que desempenham diferentes papéis no funcionamento interno de cada ser.

Esses arquétipos têm funções bem definidas e estão distribuídos de forma hierárquica. Vamos entender melhor quem são eles e o que fazem:


1º. “O Rei”: Localizado no centro energético coronal, o Rei é o Inconsciente Mental. Ele é o grande administrador do Sistema, aquele que sabe exatamente o propósito do ser. É como se ele tivesse nas mãos o “Livro da Vida” desse Sistema, com todas as diretrizes e caminhos a serem seguidos.


2º. “A Rainha”: Representa o Inconsciente Emocional e está no centro energético cardíaco. É ela quem executa as ações, colocando em prática as decisões e planos traçados pelo Rei.


3º. “O Príncipe”: Também parte do Inconsciente Emocional, o Príncipe está no centro energético da nuca. Sua principal função é proteger, sendo o guardião das fronteiras internas e externas do Sistema.

 

4º. “As Consciências Sistêmicas”: Elas compõem o que chamamos de "Banco do Povo", localizado no pêndulo do cardíaco. Essas Consciências, que completam o grupo de 72 arquétipos mínimos em um Sistema comum, atuam como observadoras. Elas aprendem com a Rainha, acompanham as suas ações e contribuem de maneira indireta para o funcionamento geral do Sistema.


Resumindo o funcionamento: cada arquétipo tem seu papel, e juntos eles formam um Sistema organizado e interconectado. O Rei planeja e direciona, a Rainha executa, o Príncipe protege, e as Consciências acompanham, aprendem e colaboram. É um equilíbrio dinâmico que reflete como somos internamente estruturados.

Essas hierarquias mostram que nosso funcionamento interno é muito mais complexo e rico do que percebemos no dia a dia. Entender esses arquétipos e suas funções é uma forma poderosa de compreender a nós mesmos e os padrões que nos movem.


Este conto, analisado à luz da Teoria da Razão, exemplifica como podemos reconhecer e transformar padrões herdados para cumprir nosso propósito evolutivo. O dom do profeta é o ponto onde se assenta os Laços Emocionais entre o passado e o presente, trazendo a possibilidade de cura e avanço espiritual.

A fé que levou seu ancestral a perseverar até o fim de seus dias é a mesma que pode guiá-lo agora.

Vamos lá, Profeta! A palavra é sua. Acredite na palavra. Acredite no chamado. O passado não precisa defini-lo. O passado triste não lhe pertence. Siga seu coração e sua missão. Não desista de quem você é!

 

 

RESPOSTA DO MÉTODO SURGIR SISTÊMICO


O caminho do novo profeta não é simples, mas é libertador. Ele tem o poder de quebrar ciclos, transformar traumas em força e usar seu dom para iluminar o mundo. Tudo começa com a escolha de se conhecer, de se libertar e de agir com amor. Afinal, o verdadeiro presente é viver de forma plena e em harmonia com seu propósito.

 

O Método Surgir Siastêmico com base na Teoria da Razão nos oferece um caminho em três etapas para superar os padrões herdados e abrir espaço para a verdadeira essência do ser:

1ª. Reconhecer os padrões herdados: O primeiro passo é identificar o que pertence ao passado e o que é verdadeiramente seu. Por exemplo, o novo profeta pode perceber que seu medo de falar em público não é uma limitação pessoal, mas um reflexo do trauma de humilhação que um ancestral experimentou. Essa clareza é o início da libertação.

2ª. Escolher não repeti-los: Após identificar os padrões, é fundamental tomar uma decisão consciente: não repeti-los. Isso significa transformar medo em coragem, dúvida em ação. Por exemplo, ele pode trabalhar sua autoconfiança e compreender que não precisa agradar a todos para cumprir sua missão. Ele pode, sim, ser autêntico e fiel ao seu propósito.

3ª. Agir com amor e propósito: Finalmente, é hora de colocar em prática as lições aprendidas. O novo profeta tem ferramentas internas poderosas – os arquétipos do Rei, da Rainha e do Príncipe – que podem guiá-lo. Usando essas forças, ele pode alinhar suas ações ao seu dom, comunicando-se de forma mais acolhedora, equilibrada e genuína.


Método Surgir Sistêmico - Teoria da Razão
Método Surgir Sistêmico - Teoria da Razão

1 Comment


Esta deveria ser uma leitura obrigatória! Mas, como a própria história nos conta, impor algo não é amor. Amor é desejar que todos tenhamos oportunidades de crescimento, autoconhecimento e evolução.. Então, desejo que o conhecimento encontre a todos os buscadores.. e que os buscadores encontrem o conhecimento, assim como o encontrei nesta escola/casa/academia de cura, auto-observação e autoconhecimento.

Gratidão à todos os envolvidos!

Gratidão à minha querida e amada tutora de vida, Thaís!!

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